🦈 Os ataques não provocados de tubarões estão aumentando. Descubra aqui os motivos.
🦈 O total global de 69 casos não provocados confirmados em 2023 está em linha com a média dos últimos cinco anos (2018-2022) de 63 incidentes anuais.
🦈 Este ano houve 14 mortes confirmadas relacionadas com tubarões, dez das quais foram classificadas como não provocadas. Este número é superior à média global anual de cinco anos de seis mortes não provocadas por ano.
🦈 No Brasil, entre 2012 e 2023, foram registrados 10 ataques não provocados, com 3 vítimas fatais e 7 sobreviventes.
São Paulo, julho de 2024. O Brasil Apostas, o site mais confiável de notícias sobre jogos de azar online, os melhores bônus e informações legais sobre apostas esportivas no Brasil, analisou dados macro coletados pela Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, sobre ataques de tubarões relatados nos últimos anos.
Os oceanos, berço da vida e lar de uma fascinante biodiversidade, também abrigam um dos predadores mais temidos pelo homem: os tubarões. Embora esses animais desempenhem um papel crucial no equilíbrio do ecossistema marinho, sua interação com os humanos pode resultar em ataques, alguns com consequências fatais.
As estatísticas do Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões (ISAF) revelam uma tendência preocupante: o número de ataques de tubarões não provocados vem aumentando nas últimas décadas. Entre 1900 e 2021, foram registrados 5.377 ataques, com uma média anual de 80 ataques na última década.
A partir da década de 1980, registou-se um grande aumento de incidentes, crescendo exponencialmente a cada ano até atingir 803 na década de 2010-2019. Entre as causas, a ciência aponta o aumento da população mundial e o aquecimento global.
Em termos de distribuição geográfica, Estados Unidos e Austrália se posicionam como os países com maior número de ataques, seguidos por África do Sul, Japão e Brasil. Vale ressaltar que, embora os Estados Unidos apresentem o maior número de ataques, a Austrália registra a taxa de mortalidade mais alta.
Brasil: Um Cenário de Risco Crescente
No Brasil, os ataques de tubarões experimentaram um aumento significativo nos últimos anos. De fato, 2023 se tornou o ano com maior número de ataques registrados, com um total de 3 ataques não provocados.
A nível estadual, Pernambuco se destaca como o epicentro dos ataques de tubarões no Brasil, com 65 ataques registrados entre 1923 e 2023. Seguem-se São Paulo (11 ataques), Maranhão (10 ataques), Rio de Janeiro (7 ataques) e Rio Grande do Sul (5 ataques).
Embora todos os ataques de tubarões causem comoção e medo, é importante diferenciar entre aqueles que são fatais e aqueles que não são. Globalmente, em 2023, foram registrados 69 ataques não provocados, dos quais 10 tiveram um desfecho fatal.
No Brasil, entre 2012 e 2023, foram registrados 10 ataques não provocados, com 3 vítimas fatais e 7 sobreviventes.
País | Total de Ataques | Fatais |
EUA | 36 | 2 |
Austrália | 15 | 4 |
Nova Caledônia | 3 | 1 |
Brasil | 3 | 0 |
Egito | 2 | 1 |
Bahamas | 1 | 1 |
México | 1 | 1 |
África do Sul | 2 | 0 |
Costa Rica | 1 | 0 |
Colômbia | 1 | 0 |
Nova Zelândia | 1 | 0 |
Seychelles | 1 | 0 |
Galápagos | 1 | 0 |
Ilhas Turcas e Caicos | 1 | 0 |
Total Mundial | 69 | 10 |
Conhecer as áreas com maior incidência de ataques de tubarões é fundamental para tomar medidas de precaução e evitar riscos desnecessários.
No Brasil, os ataques se concentram principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste, com maior presença em estados como Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.
Evite nadar em áreas com alta presença de tubarões, como áreas com píeres ou foz de rios.
Não nade sozinho ou se afaste muito da costa.
Evite atividades aquáticas com sangue ou feridas abertas.
Esteja atento à presença de tubarões e siga as instruções das autoridades locais.
Metodologia: pesquisa realizada entre 2 e 4 de julho de 2024 por meio de questionário online a uma amostra representativa de 2.386 cidadãos brasileiros de diferentes cidades do país.